quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como se conectar com a Intuição

Robert Happé explica como se conectar com a intuição, equilibrar as polaridades e confirar em si mesmo, amar aquilo que é díficil.




domingo, 28 de novembro de 2010

Sensacional este texto do Flávio Paiva. Flávio, com sua licença...


Flávio Paiva: o Saci e a perna invisível





Há tempos que eu vinha procurando algo que me ajudasse a compreender a ausência de uma das pernas do Saci Pererê. A versão mais próxima da minha aceitação era a de que ele teria sido um menino escravo que preferira perder uma das pernas a ficar por ela preso ao cativeiro. Ainda com base na parte da contribuição da cultura afro-negreira à formação do personagem, cheguei a atribuir essa amputação imaginária a uma derivação do Osaín, entidade iorubá, cuja representação lhe falta um olho, um braço e também uma perna.

Quando me pronunciei favorável à proposta da Sosaci — Sociedade dos Observadores de Saci —, de uso da figura do mais nacional dos mitos populares brasileiros para mascote da Copa do Mundo de Futebol de 2014, a ser realizada no Brasil, os leitores me questionaram quanto a adequação de um personagem que não tem uma perna ser símbolo do futebol. Defendi que o Saci tem as duas pernas, sim, só que uma delas é invisível. Argumentei que todo craque que se preza tem uma perna invisível, que é a perna encantada com a qual desnorteia o adversário na hora do drible.



A justificativa teve uma boa receptividade, mas eu não fiquei satisfeito; queria encontrar mais elementos para compreender melhor o que chamei de perna invisível da cultura. O meu entendimento tinha estendido a metáfora da perna invisível do drible também para o passo do frevo, o lance da capoeira e a outros significantes relacionados a jeitos e trejeitos de lutar, dançar, jogar futebol, enfim, da aplicação de uma magia cultural que me parecia mais profunda.



Outro dia fiz uma reflexão sobre a migração da rabeca, desde o seu uso na antiga pérsia até seu emprego pelas novas bandas da música plural brasileira. Observei seu deslocamento pelo mundo árabe e sua influência no desenvolvimento dos instrumentos de cordas friccionadas com arco, que passaram a ser a base mais freqüente da música sinfônica do mundo ocidental. Mesmo sobrepujada pelo violino, seu derivado mais famoso, ela vem transitando pelo tempo e espaço com sua sonoridade rude e ardente. Cheguei à conclusão de que este é um bom exemplo de rastro da perna invisível da cultura.



Embora um pouco mais confortável eu não me conformava de não saber como se dá essa invisibilidade. Até que descobri a história de um médico inglês que sofreu um acidente numa montanha da Noruega e, após passar por uma complexa cirurgia, constata o desaparecimento psiconeurológico da perna esquerda dentro do gesso. O relato de Oliver Sacks, no livro Com uma Perna Só (Companhia das Letras, 2003), me levou a pensar que, assim como a neurociência encontra razões para esse tipo de alienação, deve existir uma neurocultura capaz de explicar os casos de simbolização do sumiço como o da perna do Saci.



O fenômeno da perna invisível da cultura estaria, assim, relacionado à essência das coisas e não à sua forma ou função. Senti que pelas páginas iniciais do livro do doutor Sacks eu me daria a chance de chegar a alguma analogia satisfatória. O autor estava sozinho na hora do acidente que danificou sua perna. A necessidade de sobrevivência o fez descer à montanha em desajeitados movimentos “astuciosos” que o organismo, o sistema nervoso, sacou do seu repertório reserva. Se estivesse sendo observado de longe, poderia parecer um saci em redemoinho de neve.



Na dinâmica cultural o feixe neural do imaginário também guarda seus recursos impensados para salvar em equações não-lineares a essência em situações de estresse. Quando a economia da massificação dá a entender que o que existe resume-se ao que ela tem para vender, ela está desnervando o músculo das manifestações artísticas e culturais que estão fora dos seus catálogos. Nessas situações, a sociedade, mesmo entorpecida pela inibição do tráfego neural, se ampara nas individualidades e no que elas têm em comum de memória, identidade pessoal e senso de pertencimento.



No período em que esteve com a perna alheada Oliver Sacks conta que ela parecia um objeto ridículo sem nenhuma relação com ele e quando fechava os olhos não tinha qualquer sensação que indicasse onde a perna estava. Não é o que parece acontecer com o Saci. O moleque tem sinestesia, o senso de movimento também conhecido como propriocepção, impulsos inconscientes e reflexivos que resultam do fato de o corpo conhecer a si mesmo.



A diferença do caso de Sacks para o do Saci é que para o primeiro, a perna estava objetivamente lá, enquanto para o segundo ela desapareceu de modo subjetivo. O fato relevante na esfera neuropsicológica foi que Sacks perdera a imagem interna, a representação da sua própria perna. Na neurologia cultural do Saci, a obliteração da representação da perna não está em um distúrbio qualquer de seu ego corporal, mas em um signo arbitrado pelo feixe neurocultural da brasilidade. Assim, não há como colocar racionalmente uma perna no Saci; desenhá-la do jeito que for. Ela precisa ser percebida na riqueza da sua invisibilidade.



A neurologia cultural, nessa minha formulação, seria a trama dos códigos, das linguagens e das expressões artísticas, na dinâmica social que se reinventa a todo instante, a despeito de ser ou não reconhecida, classificada e manipulada pelos sistemas dominantes. Independentemente das nossas deficiências perceptivas, ela movimenta a perna invisível da cultura em suas andanças clandestinas pelo território das representações culturais, produzindo assimetrias nos processos metatextuais que regem o cotidiano.



O que diferencia a neurocultura da neuropsicologia e até mesmo da “neurologia do self”, do indivíduo, do “eu” vivo, que tem experiências, como defende Oliver Sacks, é que em nenhum momento a perna invisível significa uma morte funcional. A perna do Saci desapareceu, mas não levou com ela o seu lugar. O sumiço na cultura pode ser uma imagem que deixa rastros das coisas não reveladas. E isso lhe dá sentido e existência, não para nos levar ao passado, mas para nos conduzir ao futuro em seu redemoinho simbólico. Por isso o Saci é um mito contemporâneo e transformador.



Esses pensamentos de dissolução e recriação, diante de uma suposta irrealidade material, me levam a deduzir que a perna invisível da cultura, tão bem expressada na figura do Saci, torna-se ininteligível porque toda a nossa competência interpretativa está voltada para a forma. No caso vivido por Sacks, quem diz se há ou não uma perna é a certeza do corpo, é o cérebro; enquanto no caso do Saci é a metáfora, é a conexão neural da cultura. A impressão que tenho é a de que se algum dia a ortopedia e a neurologia da imaginação conseguirem um raio-x e um eletromiograma do Saci, provarão que o seu esqueleto tem duas pernas e que em ambas existe condução nervosa.



A racionalidade urbana aprisionou o Saci na jaula do folclore reduzindo sua perna invisível a um membro fantasma de amputação referendada pelo coto do nervo da tradição. E não me parece bem assim, pois enquanto na neurociência a imagem corporal se adapta com plasticidade aos avisos da experiência, fazendo com que o tempo seja determinante na perda de lugar do membro desaparecido no córtex sensitivo, na minha hipótese de neurocultura a preservação da perna invisível do Saci no mapa cortical da brasileirice tem sido uma prova de vitalidade das fantasias mais puras dos nossos quereres.



Fonte: Diário do Nordeste

sábado, 21 de agosto de 2010

Sonhos,limites e prisões da mente


O filme "A origem" agita as telas de cinema do mundo e nos convida a refletir sobre as dimensões que a consciência humana pode alcançar.




Assim como mostra o enredo da história, autores do campo da psicologia declaram há décadas que o tempo dos sonhos é diverso do real. Os sonhos se passam no compasso do inconsciente, que trabalha de modo cíclico e sincrônico, ultrapassando as barreiras de presente, passado e futuro.



Nos sonhos, as memórias reais são associadas com nossas sensações e projeções sobre a realidade, servindo unicamente ao processo de integração das experiências que nos mantêm vivos. Ser quem somos depende de entender e sentir o mundo do modo como fazemos. Portanto, sonhar é reconstruir o real de forma a manter nossa identidade preservada, poupando-nos da loucura de que cada fato encobre inúmeras realidades ambivalentes.



Sonhar é escolher a sua realidade possível, aquela que mais serve ao aprendizado do momento. Por isso mesmo, A Origem torna os arquitetos figuras centrais do mundo inconsciente. É preciso que nossos arquitetos mestres internos desenhem realidades plausíveis nos sonhos, pois, caso contrário, não aprendemos a lição deles, já que as nossas defesas racionais não nos permitem flutuar para além de um mundo seguro.



Cobb, o personagem central da trama interpretado por Leonardo Di Caprio, banca seus riscos e vai ao limbo da mente, um estágio no qual o vínculo com a realidade é quase nulo. O limbo é onde nos esquecemos de quem somos e não podemos mais voltar para casa enquanto o encontro com nossa alma não ocorrer novamente. Nesse lugar perigoso da mente humana, os mestres-ladrões de sonhos perdem seus amuletos e não se lembram mais que estão sonhando. O limbo é o limiar entre a realidade e a loucura, um mundo quase sem volta.



Não é por acaso que o estágio-limite entre as dimensões de consciência no filme é cercado por água. As águas são o símbolo máximo da fluidez inesgotável do inconsciente, onde as emoções não oferecem lugar para a razão. A kombi vai ao encontro da água do rio no primeiro estágio de sonho. Eis o sinal derradeiro, não há tempo depois disso para o retorno. Mergulhar nas águas significa enxergar além dos muros da consciência e entregar-se ao abismo da loucura.



A fim de voltar para casa, assumir seu lugar de pai, retornar de seu mundo doente, distorcido e empobrecido pela necessidade de aprisionar memórias que um dia foram boas, mas que não servem mais ao momento presente, Cobb aceita inverter seu papel: no lugar de ladrão de ideias e memórias, ele se tornaria um insertor dessas ferramentas, aquele que planta uma simples ideia que pode mudar tudo, como ele mesmo repete por vezes durante o correr das cenas.



É fácil perceber a vulnerabilidade de nossa mente. Quantas pessoas vemos declinadas aos vícios de todos os tipos, sem ver saída de tal realidade destrutiva? Ou como não reconhecer a força de uma publicidade bem feita que nos faz ter desejos que antes não tínhamos? Sim, nossa mente é corruptível, manipulável, dominável. E uma simples ideia pode realmente inverter nossa percepção e alterar completamente a realidade.



Outro elemento bastante significativo no filme é que os sonhadores que se lançam juntos em um sonho são co-responsáveis uns pelos outros. É como a lei do carma, na qual as ações e reações de cada indivíduo afetam seus semelhantes que vêm viver juntos um enredo. O mundo inconsciente tem leis próprias e, ao que tudo indica, uma delas parece ser uma lei física: "a toda ação corresponde uma reação igual e contrária", em termos de frequência e intensidade.



Como vemos, mergulhar no inconsciente não é para qualquer um. Pelo menos, não para os acomodados ou covardes de alma. A metáfora do filme carrega um ensinamento: é preciso coragem e treino para lidar com a linguagem sutil do inconsciente, manifesta nos sonhos. Por isso, para compreender um sonho não é preciso consultar livretos de símbolos (embora muitas vezes eles ajudem nas percepções). Muito mais importante que esses manuais são as reflexões sobre os sentimentos, as paisagens, os personagens e outros tantos elementos dos sonhos que trazem um significado pessoal e íntimo a cada sonhador.



Buscar a origem é ir ao encontro de si mesmo em meio às marés instáveis da alma. É ter a coragem de ir além para voltar para casa reconhecendo sua própria força e luz. Quando sonhamos vamos além e quando acordamos temos a chance diária de voltar para nossa origem e aprender um pouco mais sobre quem somos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu Imagino, Tu Imaginas....(será?)

Hoje me deu vontade de escrever sobre IMAGINAÇÃO.
Vc imagina muito?
Eu,sim.
Eu vivo imaginando coisas.
Desde criança...rs
Imagino lugares, pessoas, situações, metas concretizadas...
Só imagino coisa boa! Claro!
Nas minhas imaginações, eu sempre encontro o príncipe encantado, por exemplo.
Ah, nao! Não venha me falar que isso é coisa de adolescente e me lembrar que sou uma balzaca!
Ninguém rouba meus sonhos, minha imaginação. E tenho dito!
voltando ao príncipe...rs
Se o seu não existe...é uma pena.
O meu existe.
Não tem cavalo branco e nem de nenhuma cor.
Ele vem andando mesmo.
É cavalheiro,protetor e romântico.
Estar comigo, o deixa feliz.
Ah, ele gosta de ler e de escrever.
E adora conversar.
Ele apóia meu trabalho e me admira.
Mimos? a la vonté
Eu? Uma pedra bruta sendo lapidada a cada dia, a espera dele.

Ah! Eu tbm imagino onde estarei daqui há 10 anos. rsrs
Mas isso é papo pra outro post.

E como imaginação faz a gente 'viajar nas idéias' como fiz agora, termino com Clarice.:)

"Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus!" [ Clarice Lispector ]


Imagine! Eu recomendo! rs
Quê

domingo, 18 de abril de 2010

Último Segundo

Sempre gosto de ler esse site do IG...nessa madrugada insone, resolvi terminar minhas tarefinhas do mês de moderadora. YES, nós temos tarefas divididas, como postar tópicos, postar no blog, formular enquetes, moderar os ânimos que as vezes se exaltam, aprovar os novos participantes, recepcionar, acolher...ufa! rs

Bom..mas voltando ao Ultimo Segundo!
Quando abro o Site , me deparo com a notícia de que o Papa declara que a Igreja está ferida por pecados.
Dani já escreveu aqui sobre.
Mas o foco não era somente a Pedofilia e sim, a insitencia da Igreja em esconder, em colocar o 'fiel' como mentiroso, a partir do momento em que santifica um sacerdote que comete tal barbárie.

Eis um trecho do que Bento 16 fala:

Defesa da família

Ao visitar a Gruta de São Paulo, o papa afirmou que o mundo precisa do testemunho cristão "frente às tantas ameaças contra a sacralidade da vida humana e a dignidade do matrimônio e da família".
"Os nossos contemporâneos devem ser constantemente chamados à grandeza da nossa dignidade como filhos de Deus e à vocação sublime que recebemos de Cristo" e a sociedade deve "retomar a si e defender as verdades morais fundamentais, bases da autêntica liberdade e do genuíno progresso", continuou o pontífice.

Perfeito. Temos que retomar a nós mesmos e defender as verdades morais fundamentais.
E quais seriam essas verdades?

Em nossa estrutura de educação moral, a verdade é a base para definir o que é responsabilidade moral. Propõe-se que há duas verdades morais fundamentais que toda pessoa deve obedecer: a busca e o reconhecimento da verdade, e a aplicação dessa verdade na transformação pessoal e social, bem como em todos os outros aspectos da vida. Quando cada indivíduo se esforça para cumprir com essas reponsabilidades, então a luz da verdade pode guiar a obtenção do duplo propósito da existência humana.

Busquemos a verdade.
Que essa verdade seja reconhecida.
E que com isso, tranforme-se a sociedade.

É o Último Segundo. Não há mais tempo de nos calarmos.


beijos, Quê

sábado, 27 de março de 2010

Abuso de fé


Tenho evitado falar a respeito, mas hoje, ao ler o jornal O Globo, não pude mais me manter calada.
Seria negligência de minha parte não escrever sobre tais absurdos por receio de incitar discussões acaloradas e macular a fé de alguém (se bem que eu acredito que fé é fé, independente do que aconteça). Mas não me vejo apedrejando uma doutrina.

Não estou chutando imagens e nem nada que o valha, aliás, não sou eu que estou maculando e sim os representantes mor, eles que deveriam nos ouvir, eles que deveriam passar e seguir a doutrina, eles sim, eles maculam!

Hoje ao ler os relatos de um dos meninos surdos, molestado durante a confissão, não me contive. Passei de um estado de nojo a um estado de revolta que me fizeram vir aqui.

Imaginem a cena: o menino surdo aprendeu a linguagem de sinais com seu algoz. Nem aos pais ele podia relatar aqueles momentos, pois eles não conheciam a linguagem! Imaginem a angústia, o sentimento de solidão, de subordinação a que esse menino era submetido!

Esse é apenas um dos casos. Casos esses relatados ao Vaticano. E o que o Vaticano fez? Nada! Me pergunto: a Igreja é para quem? Para os fiéis ou para os sacerdotes? Eles estão acima de tudo? Inclusive das Doutrinas? Por que um pai, que acusa um padre de abusar de sua filha, é excomungado, mas um sacerdote, que admite ter abusado de pelo menos 200 meninos, é enterrado com sua batina?
Se eles são contra o celibato, que conversem e que alterem isso, mas não abusem de crianças e de fiéis. Isso é covarde. Isso é vil!

postado por Daniela Sim

quarta-feira, 10 de março de 2010

Receitinhas de Autoestima

Pegando carona no tópico da Que sobre Autoestima na comu (30.com), resolvi postar aqui um artigo da Anna Maria Nascimento Silva, que nos traz umas dicas interessantes para começarmos a mudar nosso astral e nossa imagem de nós mesmo.

Sei que às vezes parece difícil e até mesmo impossível mudarmos nosso jeito de ser. Mas não é verdade – quem pensa assim normalmente tem medo de mudança, pois requer esforço, empenho. E se acomoda. Mas não tenha medo. Se quer mudar, arregace as mangas e comece agora mesmo a fazer diferente. E não tenha pressa – cada um tem seu tempo.

E não confundam autoestima com arrogância. Quem realmente sabe do seu valor como profissional e principalmente como ser humano, se aceita mesmo com seus defeitos e fraquezas, não sente necessidade de ostentar suas “qualidades”. Os fracos sim, precisam gritar ao mundo o quanto são importantes, porque no fundo não acreditam em si e têm sua autoestima muito baixa, e se tornam dependentes da aprovação alheia. Chamo de fracos porque preferem agir com arrogância, com prepotência, muitas vezes humilhando, ao invés de se encarar no espelho e mudar. Se acomodam e se escondem em atitudes desagradáveis, que muitas vezes afastam. Então, CUIDADO para não se deixar enganar!
Bem, antes de irmos ao artigo da Anna, destaco aqui algumas dicas da Eliana Barbosa, cujo artigo na íntegra encontra-se na comunidade.

Para desprogramar a baixa auto-estima:


...Então, que possamos nos programar positivamente, todos os dias, dizendo: “Eu mereço o melhor. Tudo está bem em meu mundo”.

Acorde, olhe-se no espelho, admire-se como pessoa, e diga a si mesmo o quanto o ama, e o quanto sabe que você merece que este novo dia seja melhor do que ontem.

Busque se entusiasmar com a sua pessoa, com os seus projetos, com as suas habilidades. Aprenda a cuidar de sua pessoa com o mesmo amor e carinho que você sabe dar para os seus entes queridos.


Receitinhas de autoestima – por Anna Maria Nascimento Silva

Para se ter sucesso na vida pessoal ou profissional, é preciso, antes de tudo, estar de bem com a vida!

Este é um fator decisivo para nossas conquistas ou fracassos. Porém, muitas vezes, não encontramos maneiras de melhorar nossa auto-estima que de vez em quando está em baixa. Até então, isso é normal.

Afinal, ninguém é de ferro, pois a vida é um grande aprendizado com altos e baixos! Mas, como prestígio e fama são áreas imprescindíveis na vida de uma pessoa, e estas por sua vez estarem ligadas ao nível de nossa auto-estima, é necessário recorrer a alguns conhecimentos milenares, como é o caso do Feng Shui, para alterar nosso estado de espírito e auto-estima, e, automaticamente, ativar essas áreas tão importantes para a nossa realização pessoal.

Dicas de Feng Shui para a vida

1) Pare de ser boneco dos outros!
Que história é esta de deixar que as outras pessoas decidam sobre a sua vida? Seja quem for, parente ou amigo, ninguém tem esse direito. Porém, para tirar a dúvida, faça de contas que o problema não tem nada a ver com você e procure avaliar a situação de fora, e verifique os prós e os contras. Neste momento, ninguém vai saber mesmo... e quem sabe, você pode estar fazendo um excelente negócio.

2) Às vezes, é preciso dizer não.
Isso não significa ser ignorante ou grosseiro. Um "não" bem explicado e com carinho, sem a intenção de magoar, é perfeitamente entendido pelos seres normais. Mas, caso isso não aconteça, tudo bem, pelo menos você tentou. De qualquer forma, lute pelo que você acredita, mesmo que erre! Afinal, quem não erra, não aprende, não tem experiência na vida e não tem conteúdo para passar para os outros que você quer bem.

3) Às vezes, não tem problema ser um pouco animal!
Calma, não é o que você está pensando. Trata-se de escolher algum animal que você goste, admire e gostaria de se identificar para melhorar a sua autoestima. Cada um de nós se identifica com algum "animal de poder ou comportamento especial". Ao escolhê-lo, este "animal" irá liberar a energia de auto estima que existe em você e encontra-se escondida. Procure representá-lo através de uma estátua ou quadro, deixando-o em um local que você freqüenta muito, como a sua casa ou mesa de trabalho.
Exemplos de animais de poder:

Águia: pássaro que voa muito alto, que vê tudo e domina todos. Um animal de grande poder e esperteza. Passa-nos coragem, velocidade e sabedoria.
Cavalo: um animal que sempre nos passa: agilidade, beleza, flexibilidade, força e comando, sendo muito difícil de dominar.
Serpente: um dos animais mais conhecidos e misteriosos pois, transmite sensualidade, jogo de cintura e transformação.

4) Leia muito e assista a coisas interessantes
Tudo o que você puder ler para melhorar sua estima e sucesso, leia. Você tem à sua disposição uma farta bibliografia sobre o assunto. Obviamente, evite ler coisas negativas, pois isso é o que mais existe, e vem dando um ibope danado, tanto nos jornais como na TV. Afinal, tem público pra tudo, mas não seja um deles. Seja superior, voltado apenas para coisas boas, pois também tem de monte. É que a tendência parece ser "gostar de desgraça". Cuidado, não caia nesta cilada. Pode ser fatal!

5) Escolha suas amizades
Isso não significa desprezar os outros, mas saber filtrar amizades é imprescindível para você ficar de alto ou baixo astral. Evite a todo custo pessoas que só sabem reclamar da vida e ver defeito nos outros. Saiba escolher as pessoas em que você quer confiar seus sonhos ou desejos mais profundos. Cuidado para não falar sobre suas metas de vida a pessoa errada. Caso contrário, você pode estar simplesmente, jogando uma grande chance de fazer algo inovador. Isso acontece, pois o que mais existem são pessoas que não acreditam em si, e automaticamente vão acabar achando que você não será capaz de conseguir o que quer. Não é por mal, mas isso é o mais comum e está cheio em todas as famílias. Fique atento! Na sua também deve haver um monte delas. Procure pessoas com o perfil de "positivas", "alto astral", "vencedoras" e "normais". Quem anda com pessoas de "baixo astral", nunca terá uma alto estima elevada.

6) Olhe para você.
Se olhe no espelho! Certamente você gostaria de mudar alguma coisa que esteja ao seu alcance e imediatamente, certo? Lógico que, de repente não dá para fazer aquela cirurgia de nariz, barriga ou sei lá o quê. Afinal, a gente nunca tá contente mesmo, mas que tal, se você experimentar mudar o corte de cabelo, melhorar seu gosto por roupa ou cores mais alegres e modernas, iniciar uma atividade física ou esporte que lhe deixe mais relaxado(a)? Faça uma lista básica e simples, você vai ver que pode se tornar melhor por fora e automaticamente vai se sentir melhor por dentro!

7) Jogue fora as coisas ruins
Há momentos na vida que precisamos fazer uma arrumação "daquelas". Jogar fora quinquilharias, coisas quebradas e sem uso, tanto as materiais como as psicológicas. Pode parecer mentira, mas quando selecionamos o que útil do que não é, e nos desfazemos delas, a nossa vida ganha outro ritmo. Não só o local fica limpo, mas a nossa energia se renova de maneira surpreendente. Comece pelo guarda-roupa, certamente você vai encontrar lá um monte de coisas sem uso e que podem ser doadas. Depois, verifique outros armários, caixas, caixinhas e caixotes. Jogue fora pensamentos, dogmas e verdades que te fazem mal. Você e sua vida vai se tornar muuuito melhor. Experimente!

8) Muito vermelho
Para elevar a energia dos ambientes que você mora ou trabalha, coloque bastante vermelho nestes locais. Podem ser flores, objetos decorativos, quadros, tapetes, etc. O vermelho é uma cor muito estimulante e é muito ligada a energia de poder. Caso uma outra cor estimule ou lembre poder, pode usar.

9) Parede da fama
Localize na sua sala a "parede da fama". Ela fica no meio da parede oposta à porta de entrada principal de sua sala. No meio desta parede, você irá colocar um belo quadro de tonalidades vermelha, douradas e/ou amarelas. Estas cores são associadas a cores de fama, prestigio e sucesso.

10) Procure harmonizar as coisas!
Independentemente de dicas de Feng Shui, você pode apelar para o bom senso e exercitar o seu bom-gosto. Certamente você vai ver que tem talento. Procure deixar as coisas no seu devido lugar e evitar espalhar coisas por aí que cooperam bastante para deixar a sua mente e a sua vida ainda mais confusas, sem contar o número de pessoas que podem se irritar com você.

11) E, por fim, ter gratidão pelo que você tem.
Este é o segredo da boa sorte! Existe um grande ditado oriental que é tudo de bom e verdadeiro: Quem não agradece o que tem, não merece o que não tem e ainda perde o que tem. Parece bobagem, mas o coração agradecido atrai coisas boas e boas oportunidades na vida. Faça uma listagem de tudo o que você possui (coisas e pessoas). E não só materialmente, mas também em termos abstratos, como sentimento, por exemplo: o carinho das pessoas, a consideração, a amizade... veja as suas qualidades, suas capacidades, coloque tudo no papel sem medo e sem pensar nos defeitos ou perdas. Você vai ver que é milionário, certo? Ah! Não é? então, reflita... por quanto você venderia um olho seu, uma perna, ou sua vida? Não tem preço, não é? Então, veja como você é milionário. Depois disso, agradeça realmente a Deus ou à Natureza. Com certeza você vai ver que não há motivo para continuar com a sua auto-estima baixa, pois você é superior demais...



Seja Feliz! Se você quiser, você consegue!




By Adri

quarta-feira, 3 de março de 2010

Campanha pela criação da 1ª Promotoria de Defesa Animal









É inegável e fundamental a importância do Ministério Público, uma instituição oficial, independente e autônoma, que age na defesa da ordem jurídica, do regime democrático, na defesa dos direitos sociais, entre eles à educação, à saúde, o meio ambiente, os direitos dos idosos, crianças, adolescentes, das pessoas portadoras de deficiência e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como pela fiel observância das leis e da Constituição.

Uma instituição com esta relevância social e poder não pode ficar alheia às atrocidades diárias cometidas contra os animais não-humanos e à impunidade que prevalece em relação aos crimes perpetrados contra estes seres sensíveis.

Lançamos aqui a campanha pela criação da primeira Promotoria de Defesa Animal do país, na capital paulista, certos de que esta iniciativa pioneira suscitará demanda pela criação de muitas outras promotorias dedicadas à defesa animal em todo o país.

Participe!

Defensores dos animais e simpatizantes, acessem petição em:

ONGs de defesa animal e outros grupos sociais (instituições), acessem formulário em:

Adri

segunda-feira, 1 de março de 2010

Desculpe! Foi apenas um trote.

Gostaria de saber quando é que esses trotes de faculdade irão acabar. Sempre achei uma palhaçada sem tamanho, mas confesso que levei o meu e entendo o pq dos estudantes novatos não dizerem NÃO aos veteranos.
Ontem, o 'Fantástico', mostrou mais um trote violento.
Advinhem em que Curso??????
Medicina
(Medicina e Medicina Veterinária são os cursos campeões em trotes violentos)
É de ficar boquiaberto que futuros médicos cometam tanta selvageria, tanta idiotice! Fica aqui a minha revolta e trechos da matéria de ontem.
Beijos, Quê
Vale a pena ler tudo e ver o vídeo em:http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1509682-15605,00-CALOUROS+LEVAM+TAPA+NA+CARA+E+LAMBEM+COMIDA+ESTRAGADA+EM+TROTE+VIOLENTO.html


Calouros levam tapa na cara e lambem comida estragada em trote violento
Nossas equipes flagraram cenas revoltantes de um trote de estudantes de medicina de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.


(...)Um jovem que acabou de entrar na faculdade de medicina é obrigado a ficar com um fígado de boi estragado na cabeça.

(...)

Mas o trote mais violento filmado pelo Fantástico aconteceu em um sítio em Mogi das Cruzes, Grande São Paulo. Em um muro na entrada da cidade, o aviso para os calouros, feito pelos veteranos da 37º turma de medicina da Universidade de Mogi: “Se chorar, vai ser pior”.

Desde o começo das aulas, há duas semanas, os veteranos ameaçavam: quem não fosse ao sítio não poderia também frequentar outras festas da faculdade, correndo o risco de sofrer ameaças e constrangimentos durante o curso.

O Fantástico registrou, passo a passo, tudo o que aconteceu na segunda-feira passada (22). Primeiro, os veteranos se reúnem dentro da universidade, que é particular e tem 15 mil alunos. Estudantes do último ano estão de uniforme laranja. Os outros veteranos vestem camiseta branca. E os calouros, camiseta preta e gravata.

Às 11h, todos vão para o centro acadêmico, que fica perto da faculdade.



(...)

Segundo pessoas que estiveram no lugar, os veteranos guardaram comida podre na tal cabana. Há relatos de que os veteranos usaram o fígado de boi estragado em vários momentos do trote.
(...)

Um estudante não aceitou beijar os pés de um veterano que, nervoso, jogou caipirinha de limão nos olhos do calouro. Era um dia de sol e até quem não estuda medicina sabe: limão, sob o sol, deixa manchas na pele difíceis de sair.

Os alunos novos ainda pagaram pra participar do ritual de brutalidade. Foram R$ 300 por um kit, que tinha estojo, agenda e a camiseta do trote. Como são 80 calouros, os veteranos do último ano arrecadaram cerca de R$ 24 mil.
(...)
Esta semana, os pais de pelo menos 40 calouros – metade da turma – procuraram a reitoria da Universidade de Mogi das Cruzes para reclamar. Por causa das humilhações, uma caloura desistiu do curso no dia seguinte ao trote.

(...)

Além de expulsos da faculdade, veteranos que promovem trotes violentos podem ser presos e responder a crimes como:

- injúria, que significa ofensa à dignidade da vítima, com pena mínima de um mês de cadeia;
- constrangimento ilegal, com pena mínima de três meses;
- e lesão corporal, que também prevê três meses de prisão pelo menos.

“Só vamos acabar com a prática de trotes no país a partir do momento em que todos os responsáveis forem chamados a suas respectivas responsabilidades”, diz Thiago Lacerda Nobre.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"Ensaio sobre a cegueira"

Pensei num título para o meu texto e eis que me lembro do maravilhoso livro de Saramago: Ensaio sobre a cegueira e acho que o título caiu como luva, ou melhor, lupa!

Notícias e mais notícias saltam aos nossos olhos todos os dias.
Absurdos da vida pública e privada. Na maioria das vezes eu me abstenho de comentar pois "é muito chato discutir", mas tem horas que chega num limite que precisamos por para fora. E é isso que venho fazer agora:

"Fui petista de carteirinha.
Ok, não de carteirinha, já que nunca me filiei, mas sempre apoiei, participei de passeatas, votei e vibrei.

Quando Lula ganhou a primeira eleição eu me emocionei, talvez até pelo fato de ter, finalmente, elegido alguém, rs, mas me emocionei com as perspectivas de mudança.

E sim, por mais que muitos não queiram ver, as mudanças vieram.
Se elas vieram por uma boa administração FHC, se Lula nada mais fez que continuar e colher o que havia sido semeado, bem, isso não vou entrar no mérito, mas o que importa é que sim, muitas coisas evoluíram.

Mas toda a minha cegueira petista não me impede de enxergar o absurdo de certas colocações de nosso governo perante a problemas cruciais mundo afora.

Dizer que não há perseguição em Cuba. Dizer que no governo Chavista existe liberdade de expressão são afirmações mentirosas e preocupantes. Se o governo Lula quer se fingir de cego, eu passei a enxergar muito bem..."

Até mais, pessoal!
Daniela Sim

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O que há de repetitivo na sua vida?

Você já reparou que existem situações que se repetem em sua vida? Quando os acontecimentos bons ocorrem repetidas vezes é sinal de que estamos abertos para que aquele tipo de bem aconteça em nossa vida. Mas quando acontece algo ruim de novo é sinal de que? Será que não há nessa repetição um aprendizado que você ainda não conseguiu entender?

De acordo com a Metafísica, isso acontece porque geramos certos padrões de acontecimentos em nossas vidas. Nós vivenciamos as repetições para entendermos o que está dentro de nós que acaba atraindo do lado de fora tais situações que servirão como lições.

Pessoas que atraem a traição, por exemplo, costumam ser desleais consigo mesmas. O que pode desencadear essa atração pode ser simplesmente algo que a pessoa tenta esconder dela mesma. Ou uma atitude que ela não toma e acaba fazendo o que todo mundo faria no lugar dela. Assim, ela se nega, se reprime e se trai.

Outro exemplo: pessoas que ficam em segundo plano na vida amorosa e profissional geralmente são aquelas que se colocam como alguém que quer passar transparente pela vida. Não querem assumir grandes compromissos nem com elas mesmas, muito menos com os outros. Assim, acabam sendo sempre trocadas e substituídas, porque negam o seu valor e sua importância no mundo - simplesmente porque, no fundo, sentem-se inferiores. Muitas vezes essas pessoas têm seus negócios falidos e relacionamentos fracassados porque não apostam suas moedas em si mesmas. Você percebe como somos capazes de nos sabotar?



Reflita e identifique o que você tem atraído


E você? Enquanto está lendo, está buscando descobrir o que se repete em sua vida? Uma boa ajuda para descobrir isso pode ser através de um amigo observador. Mas não escolha pedir ajuda para aqueles que são muito críticos - porque eles podem lhe colocar para baixo e não é esse o propósito. Pense de quantas maneiras diferentes você acabou passando por situações muito similares e que te fizeram se sentir mal por dentro, mesmo que você não tenha demonstrado isso para outras pessoas. Assim que você detectar o que se repetiu, busque descobrir o que precisa mudar em você para não continuar atraindo esse padrão.

Uma ajuda profissional pode lhe ajudar a compreender as reais razões que lhe levam a se envolver nestas situações. Na Metafísica, por exemplo, nós acreditamos que através de decretos feitos com muita fé nas palavras e na nossa capacidade de melhorar nossa qualidade de vida, nós trabalhamos nossa mente para desfazer esses bloqueios de energia que nos incomodam. Assim, obtemos uma vida com mais amor, paz e harmonia.

Decretos são afirmações que fazemos acreditando na força de mudar um padrão nosso de pensamento. Por exemplo, quando a pessoa se sente inferior, ao enviar para seu corpo e sua mente o decreto de que ela não se sente mais dessa forma, a força dessas palavras começa a alterar seus padrões de acontecimentos.

Olhar para dentro, refletir sobre o que lhe incomoda no mundo é justamente dar um grande salto sobre a fogueira do medo, aprender a lição e passar para outras etapas maravilhosas que a vida tem a lhe oferecer.

Bruna Rafaele
Mestre em Estudo da Linguagem, dá consultas metafísicas pessoalmente e pela internet. Faz workshops e palestras sobre espiritualidade no Brasil e no exterior.
(Postado por Quê)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Plástico polui oceanos e prejudica diversos animais marinhos.

Quando vamos começar a dar a devida atenção ao meio-ambiente? A se importar com todas as espécies de ser vivo? A se preocupar com nossa própria casa?

Pesquisa feita pelo Projeto Tamar revela que, de cada 10 tartarugas mortas, quatro morreram, porque ingeriram lixo.

Do golfinho que tinha mais de dois metros de comprimento sobrou só o esqueleto. Quando apareceu na praia, no sul do Espírito Santo, já estava sem forças para reagir.

"Um pedaço de plástico estava no estômago, o outro, no esôfago. Aos poucos, o animal deixou de se alimentar, foi ficando desnutrido e morreu por inanição, que foi a causa da morte", explica Lupércio Barbosa, coordenador do Instituto Orca.

Ele era de uma espécie rara, um golfinho de dentes rugosos. Foi mais uma vítima do lixo.

"Jogar um plástico do carro na rua, vai cair no bueiro e isso vai parar no mar ", alerta Lupércio.

Imagine uma cidade cortada pelo mar, com toda beleza que isso representa, e, ainda por cima, sem lixo jogado no lugar errado. Não é fácil encontrar um lugar assim. Olhando de fora parece mesmo bem bonito, mas por outro ângulo a esperança vai afundando. É assim normalmente em trechos de mar que cortam centros urbanos.
 
No fundo do canal de Guarapari, no Espírito Santo, o lixo não desaparece. Resiste ao tempo e se mistura à vida marinha, insistente.

“A sujeira realmente incomoda bastante, a gente tenta jogar para baixo do tapete, mas quando você desce dá para ver que está ali", conta o mergulhador Bruno Zippinotti.

Garfo de plástico, faca, garrafa. "Até muito longe da terra a gente encontra lixo flutuando que vem do continente. Isso afeta o meio ambiente, afeta a comunidade, porque diminui o turismo na área", diz o mergulhador Júlio Yaber.

A sujeira vem das cidades litorâneas, mas pode aparecer muito mais longe, a centenas de quilômetros da praia. No Rio Doce, que corta mais de 200 cidades de Minas Gerais e Espírito Santo, é só acompanhar o trajeto da água para ver o tamanho do problema.
 
No local a gente encontra garrafa de plástico, embalagem de óleo lubrificante, detergente e xampu. É lixo que segue adiante e vai parar no mar, provocando um efeito devastador.

"Eu já vi peixe com sacola enrolada na goela, já vi garrafa pet agarrada na goela do peixe também”, relata o pescador Zé de Sabino.

"As tartarugas confundem o lixo com alimento. E ela vai comer e pode morrer", diz a estudante Kerly Maciel.

Uma pesquisa feita em 2009 pelo Projeto Tamar em cinco estados brasileiros - Ceará, Segipe, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina - revela que de cada 10 tartarugas mortas, quatro morreram porque ingeriram lixo. Dentro de uma única tartaruga verde encontrada no litoral capixaba tinha plástico de todo jeito e tamanho, pedaço de canudo e até tampa de garrafa pet.

"Essa quantidade de lixo para um animal pequeno, um animal que tinha por volta de quatro anos, isso é fatal" , explica Henrique Filgueiras, coordenador do Projeto Tamar em Regência, no Espírito Santo.

O bicho confunde o plástico com o seu alimento, as algas, e o material não é digerido, fica no estômago do animal impedindo que se alimente. Além disso, ele não consegue mais afundar, tem dificuldade para respirar. Precisa de tratamento urgente, à base de soro. Uma papa verde, mistura de peixe e couve, é para o animal já mais forte, que tenta sobreviver.

"Pode ser que ela contribua para eliminar esse lixo que tiver, se a obstrução não for muito grande já, não for muito severa", conta a veterinária Jéssica Ribeiro.
 
Um documentário francês mostra a sopa de plástico que viraram os oceanos. No Mar Mediterrâneo há três milhões de toneladas de lixo. O plástico tomou conta do mar, está na superfície e até a mil metros de profundidade.
 
O Marine Mammal Center é um instituto que também trabalha com a recuperação dos animais como o Tamar, só que na costa oeste americana. Shelbi Stoudt coordena as operações de resgate. Ela conta que aumentou o número de mamíferos que chegam ali por causa da poluição.

Linha de pesca, faixas de borracha que se enrolam no pescoço dos bichos. Até casos de estrangulamento têm aparecido.

Há vinte anos Jan Van Franeker, especialista em aves marinhas, começou uma pesquisa para descobrir o que elas comiam e teve uma surpresa: “Há um pedaço de nylon, pedaço de sacola plástica ainda molhada e suja”.

O capitão Charles Moore sabe que o plástico nunca desaparece, apenas se quebra em pequenos pedacinhos. A vida dele mudou durante viagens em uma rota pouco usada no Pacífico. Foi ele quem descobriu a ilha de lixo no meio do mar.

Ele ficou intrigado com tanto plástico flutuando na água. “Minha nossa, o que a gente fez com o oceano?”

Em um século, cem milhões de toneladas de plástico foram lançadas nos mares e pouco deve mudar. “Ninguém parece ter capacidade de ver um futuro sem plástico”, diz o capitão Moore. “Para que nos livremos da poluição do plástico. Pequenas mudanças não vão fazer a diferença”.

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1441687-15605,00.html

(por Adri)

Estudo revela personalidade de donos de cães e gatos.

Você já ouviu falar que os animais de estimação geralmente se parecem com o dono? Existe até uma campanha publicitária que brinca com as características físicas de cães e seus proprietários. Pois pelo visto, os cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, agora querem provar que pets e seus donos também apresentam personalidades semelhantes.

De acordo com o site do canal CNN, a exemplo dos felinos, seus donos tendem a ser mais anti-sociais e introspectivos, enquanto os proprietários de cão são mais extrovertidos e meticulosos. E para chegar a tais conclusões, a equipe chefiada pelo psicólogo Sam Gosling disponibilizou um questionário online para que os proprietários desses pets respondessem.
Foram cerca de 4,5 mil entrevistados, que responderam sobre sua personalidade e inclinações pessoais. Eles também tiveram que responder se eles preferiam cães, gatos, ambos ou nenhum dos dois. Constatou-se então que pessoas que preferem cães são mais sociáveis e gostam de sair de casa. Por outro lado, quem prefere os bichanos tendem a ser mais neuróticos, mas também mais criativos, mente aberta e não gostam de rotina.

É importante lembrar que tais tendências independem do sexo dos entrevistados, mas não determinam 100% dos casos. Em entrevista ao site, Sam Gosling explica que seria generalização afirmar que todos os donos de cães são extrovertidos e que sua pesquisa ajuda apenas em casos que você não conhece absolutamente nada sobre a pessoa e gostaria de ter um bom palpite.

Segundo o psicólogo, saber mais sobre a personalidade de cada um auxilia na hora da escolha do pet ideal para cada pessoa, além de auxiliar nas sessões de terapia. A pesquisa também teve o propósito de responder a seguinte dúvida: será que são as pessoas que escolhem os animais de acordo com a personalidade delas, ou os animais que mudam a personalidade de seus donos? Esta questão ainda não obteve resposta.

O estudo completo sobre a personalidade de donos de cães e gatos será publicado no Journal Anthrozoos, em setembro.

FONTE: PetMag


(Por Adri)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A escolha do jovem Rei Arthur

"O jovem Rei Arthur foi surpreendido pelo monarca do reino vizinho enquanto caçava furtivamente num bosque. O Rei poderia tê-lo matado no ato, pois era o castigo para quem violasse as leis da propriedade, contudo se comoveu ante a juventude e a simpatia de Arthur e lhe ofereceu a liberdade, desde que no prazo de um ano trouxesse a resposta a uma pergunta difícil.

A pergunta era: O que querem as mulheres?

Semelhante pergunta deixaria perplexo até o mais sábio, e ao jovem Arthur lhe pareceu impossível de respondê-la. Contudo aquilo era melhor do que a morte, de modo que regressou a seu reino e começou a interrogar as pessoas: a princesa, a rainha, as prostitutas, os monges, os sábios, o bobo da corte, em suma, a todos e ninguém soube dar uma resposta convincente. Porém todos o aconselharam a consultar a velha bruxa, porque somente ela saberia a resposta. O preço seria alto, já que a velha bruxa era famosa em todo o reino pelo exorbitante preço cobrado pelos seus serviços.

Chegou o último dia do ano acordado e Arthur não teve mais remédio senão recorrer a feiticeira. Ela aceitou dar-lhe uma resposta satisfatória, com uma condição: primeiro aceitaria o preço. Ela queria casar-se com Gawain, o cavaleiro mais nobre da mesa redonda e o mais intimo amigo do Rei Arthur! O jovem Arthur a olhou horrorizado: era feíssima, tinha um só dente, desprendia um fedor que causava náuseas até a um cachorro, fazia ruídos obscenos... nunca havia topado com uma criatura tão repugnante. Acovardou-se diante da perspectiva de pedir a um amigo de toda a sua vida para assumir essa carga terrível.

Não obstante, ao inteirar-se do pacto proposto, Gawain afirmou que não era um sacrifício excessivo em troca da vida de seu melhor amigo e a preservação da Mesa Redonda. Anunciadas as bodas, a velha bruxa, com sua sabedoria infernal, disse: O que realmente as mulheres querem é Serem Soberanas de suas próprias vidas!! Todos souberam no mesmo instante que a feiticeira havia dito uma grande verdade e que o jovem Rei Arthur estaria salvo. Assim foi, ao ouvir a resposta, o monarca vizinho lhe devolveu a liberdade. Porém que bodas tristes foram aquelas... toda a corte assistiu e ninguém sentiu mais desgarrado entre o alívio e a angústia, que o próprio Arthur. Gawain, se mostrou cortês, gentil e respeitoso. A velha bruxa usou de seus piores hábitos, comeu sem usar talheres, emitiu ruídos e um mau cheiro espantoso. Chegou a noite de núpcias.

Quando Gawain, já preparado para ir para a cama, aguardava sua esposa, ela apareceu como a mais linda e charmosa mulher que um homem poderia imaginar! Gawain ficou estupefato e lhe perguntou o que havia acontecido. A jovem lhe respondeu com um sorriso doce, que como havia sido cortês com ela, a metade do tempo se apresentaria horrível e outra metade com o aspecto de uma linda donzela. Então ela lhe perguntou qual ele preferiria para o dia e qual para a noite. Que pergunta cruel...Gawain se apressou em fazer cálculos... Poderia ter uma jovem adorável durante o dia para exibir a seus amigos e a noite na privacidade de seu quarto uma bruxa espantosa ou quem sabe ter de dia uma bruxa e uma jovem linda nos momentos íntimos de sua vida conjugal.

Vocês, o que teriam preferido? ... O que teriam escolhido? A escolha que fez Gawain está, mais abaixo, porém, antes tome a sua decisão. ATENÇÃO É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ SEJA SINCERO.
O nobre Gawain respondeu que a deixaria escolher por si mesma. Ao ouvir a resposta, ela anunciou que seria uma linda jovem de dia e de noite, porque ele a havia respeitado e permitido ser soberana de sua própria vida."



Pensar....

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ponto G não existe, afirmam cientistas britânicos que avaliaram 1.804 mulheres

Da BBC

Zona erógena seria mero 'fruto da imaginação'.
Pesquisa analisou gêmeas com 23 a 83 anos de idade.

Um estudo do King's College, de Londres, concluiu que o chamado ponto G - uma suposta zona erógena que, quando estimulada, provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos - pode não existir.

Depois de analisar 1.804 mulheres, o estudo não encontrou provas da existência do ponto G, supostamente um aglomerado de terminações nervosas localizado próximo ao clitóris, descrito pela primeira vez pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg em 1950.


Os cientistas acreditam que o ponto G pode ser fruto da imaginação de mulheres, estimulada por revistas e terapias sexuais.



Área com aglomerado de terminações nervosas foi descrita pela primeira vez em 1950



A pesquisa foi feita com base nas respostas dadas por mulheres, de idades de 23 a 83 anos, a um questionário. Todas eram gêmeas idênticas ou não idênticas - as gêmeas idênticas têm exatamente a mesma configuração genética, enquanto as não idênticas têm 50% dos genes em comum.


Das 56% mulheres entrevistadas que declararam ter o ponto G, a maioria era mais jovem e sexualmente mais ativa do que a média. As gêmeas idênticas demonstraram maior tendência a dar uma resposta afirmativa do que as não idênticas.


Os pesquisadores esperavam que, no caso de uma das mulheres relatar ter o ponto G, a probabilidade de sua irmã dar a mesma resposta seria mais alta, mas a tendência não foi observada, sugerindo que o ponto G pode ser apenas um mito.


 "Esse é de longe o maior estudo já realizado sobre o assunto e mostra, de forma conclusiva, que a ideia do ponto G é subjetiva", afirma Tim Spector, professor de epidemiologia genética e coautor do estudo.



 Andrea Burri, que liderou a pesquisa, disse que o resultado pode ajudar mulheres e homens que sofrem, sentindo-se inadequados, por não encontrar a procurada zona erógena. 
"Chega a ser irresponsável afirmar a existência de uma entidade que nunca foi comprovada e pressionar mulheres - e homens também", disse ela.

Estudo foi considerado falho por sexóloga que ajudou a popularizar o conceito do ponto G nos anos 70.

Mas o estudo foi considerado "falho" por outra autoridade no assunto, a sexóloga Beverley Whipple, que ajudou a popularizar o conceito do ponto G nos anos 70 graças a varios livros e a uma pesquisa tida como pioneira.



 Para Whipple, "o maior problema com essas conclusões é que gêmeas, normalmente, não têm o mesmo parceiro sexual". O estudo britânico também não levou em consideração a opinião de lésbicas e bissexuais ao analisar os efeitos de diferentes técnicas sexuais.


 Os resultados do estudo devem ser publicados nesta semana na revista especializada "The Journal of Sexual Medicine".

Fonte:
 http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1433822-5603,00.html



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Chegou o verão!

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.

Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis.

Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.

Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO
(postado por Quê)

NÃO É AMOR


Acordei assim hoje: com uma vontade imensa de falar sobre o que é realmente o amor e, por mais incrível que pareça, decidi começar com o que não é AMAR - até porque quero crer que muitos de nós conhecem melhor o que não é amor - alguns poucos se permitem viver relações para as quais estão prontos.

Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se.

AMOR É MESMO UM MIAGRE. Embora todos queiramos experimentá-lo, buscamos parceiros que não têm condições de nos mostrar o caminho? Não sabem, não conhecem o que é amar. Ignoram como é bom ter alguém por perto para compartilhar, ser e estar.

Então, ao final, como é isso? Como é viver uma relação onde cada um dá o seu melhor? O amor floresce. Cada um decide - no dia-a-dia - escolher a relação. Com é viver dessa forma? Dois inteiros, dois que querem e investem no relacionamento, trocam?

Tenho amigos e amigas que vivem em histórias absurdas - aquelas que nascem para não dar certo. E a questão é sempre a mesma: SORTE, AZAR OU ESCOLHA? O que será? Fácil falar que não damos sorte no amor quando trazemos para nossas vidas tudo o que não dá, tudo o que não funciona, tudo o que não é amor.

Qualquer coisa
Pode ser paixão, excitação, autopunição, desejo - não sei. Pode ser qualquer coisa. Mas não AMOR. Essas situações mantém-nos reféns, nos fazem infantis, desajustados. Essas escolhas nos tornam eternos infelizes, vítimas, nos colocam no chão - abaixo do asfalto, abaixo do aceitável...

O AMOR É INCONDICIONAL... Ah, essa coisa que muitos vivem por aí não, não é verdadeiramente amor... Pode ser controle, dependência, pode ser simplesmente escolha com base em crenças erradas... Aquelas mesmas que trazemos da infância e repetimos na vida adulta. Crenças como "só eu vou poder mudá-lo(a)", "ele(a) me ama, só não sabe", "está acontecendo algo - forças estranhas separam nosso amor", "ele(a) me quer - só não consegue aceitar", etc, etc.

O pior é achar que tudo isso É NORMAL. Saiba que NÃO É NORMAL. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo eminente da perda, sem dor, sem sofrimento, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano.

Normalidade
Posso lhes afirmar NÃO É NORMAL viver querendo morrer... Relações com essa dinâmica viciam. São como um THRILLER - cheias de EMOÇÃO, DE ALTOS E BAIXOS, DE PAIXÃO, VIDA E MORTE. Atraem por ser SUPER, SOBRENATURAIS, ENIGMÁTICAS... Fazem-nos viver na ilusão fora da realidade, nos esquecer da verdade, do ser, do amor verdadeiro. Enganamo-nos...

E como vocês também devem conhecer ou viver histórias parecidas, essa semana, conversando com a amiga de uma amiga, um caso me trouxe à mente como num espelho uma questão que demonstra o quanto podemos nos tornar ridículos quando no deixamos envolver em relações doentes...

Ela estava envolvida com um rapaz mais jovem - desempregado, não havia estudado, ciumento, violento, envolvido com outras mulheres, sem escrúpulos, com valores distorcidos, sem qualquer possibilidade de acompanhá-la e ao seu filho... Enfim, um problema sem tamanho... O mais incrível era ouvi-la dizendo: "MAS EU O AMO!" E, o mais complexo, ter de dizer a ela: "ISSO NÃO É AMOR! É DOENÇA! Busque ajuda. Converse com pessoas que vivem relações saudáveis. Veja como vivem. O que esperam um do outro. Como é seu dia-a-dia. Nessas relações o que há é RESPEITO, HARMONIA, DEDICAÇÃO, RESPONSABILIDADE. Há um cuidar da relação que os mantém fortes, unidos, íntegros, saudáveis. Um conviver que faz bem. Não tem soluços, não têm idas e vindas, rompimentos e voltas..."

Não foi fácil, mas arrisquei e tentei convidá-la a refletir, pensar, compreender o que estava em jogo nessa teimosia. "AMOR", comentei com ela, "é diferente do que está vivendo! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser..." É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar...

Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece...

Escolhas, sempre escolhas.

Sandra Maia

http://br.noticias.yahoo.com/s/06012010/48/entretenimento-relacionamentos-nao-amor.html


(postado por Adri)

O que Você escolhe para 2010?



Estamos começando mais um ano, e que seja repleto de aprendizagens, reflexões, acertos, perdão, sucesso, saúde, paz, amor e, principalmente, que cada um desperte para uma vida com mais consciência. Enfim, que cada um consiga aquilo que deseja, e para isso o importante é resgatarmos quem somos verdadeiramente, a nossa essência, aquela parte nossa sem manipulações, medo, culpa, que só nos faz adormecer e aprisionar.

E você, sabe o que quer para sua vida? Desejamos muito aos outros, mas será que paramos por alguns minutos e refletimos sobre o que desejamos para nós? Independente da época do ano, é importante vez ou outra analisar o rumo que estamos dando a nossa própria vida. Será que o que você está fazendo irá levá-lo a conquistar o que deseja? E o que você deseja? Não, não responda por impulso, sem refletir no que essa pergunta significa. Estou me referindo aos seus mais profundos anseios. Você consegue identificar o que gostaria que mudasse em seus relacionamentos, em seu trabalho, em sua forma de conduzir sua vida, em você mesmo? Você está feliz neste momento? Não se apresse em responder essas perguntas, mas comece a pensar um pouco mais sobre elas.

Algumas pessoas começam o ano fazendo muitas listas do que devem ou desejam fazer, mas ao final de cada ano quanto dessa lista foi realizado? O que nos leva a sermos tão exigentes, críticos, que mal conseguimos cumprir com aquilo que nos comprometemos? Será que realmente buscamos aquilo que nossa essência quer ou o que nos fizeram acreditar que deveríamos querer? Não, não é uma resposta fácil de responder. Muitos estão tão presos ao passado, com suas mágoas, ressentimentos, culpas, carregando consigo uma história de cobranças e fracassos, que se sentem cada vez mais cansados para continuar. Outros se preocupam tanto com o futuro, com planos a longo prazo, com aquilo que precisam conseguir, que não conseguem sequer pensar para aonde estão indo, simplesmente vão agindo, trabalhando muito, ocupando o tempo para, acima de tudo, não sentirem. E o momento presente parece nunca existir. Sim, o passado é importante para entendermos nossa história, nossos sentimentos, uma parte importante de nossa vida, e muitas vezes vivemos as conseqüências das escolhas feitas lá atrás, mas uma vez compreendida a lição de tudo que passamos, superamos, e acima de tudo, o que aprendemos, podemos nos permitir estar apenas no momento presente. E o futuro? Claro que também é importante, há planos que devem ser feitos agora para que possamos alcançar algo, mas aquilo que iremos colher será determinado pelas escolhas feitas agora, no momento presente. E por que estamos sempre nos amanhã? Porque nos deixamos contaminar pela velocidade da tecnologia e informação e queremos sempre bater nosso próprio recorde, fazendo cada vez mais coisas em menos tempo. E o que conseguimos com isso, além de estresse, ansiedade, e consequentes sintomas e doenças? Não está na hora de refletirmos de outra forma e descobrirmos que somos nós o maior agente de nossa cura e felicidade?

Você já exercitou ficar um pouco mais neste momento? Faça isso agora... por alguns segundos deixe todas suas preocupações de lado, tranquilize sua mente e seu coração... observe todo seu corpo... está tenso ou relaxado? Sua testa está contraída, seus lábios tensos, a arcada superior e inferior de seus dentes estão cerradas? E seus ombros? Solte cada músculo de seu corpo... solte seus ombros, deixe-os cair... Observe sua respiração... está ofegante ou tranquila? Respire sem pressa... E seus batimentos cardíacos... estão em ritmo acelerado? Quanta tensão! Relaxe... faça isso, são apenas alguns segundos e perceba a diferença!

Agora procure se lembrar de um momento feliz... pode ser de quando você era criança... brincando... com o que você brincava? Sua infância foi triste, infeliz? Mesmo se teve muita tristeza, ainda assim você teve algum momento de alegria. Lembre-se e traga aquele sentimento para o momento presente, você consegue. Deixe que o contagie! Com certeza você deve estar com um leve sorriso em seu rosto... Você consegue se lembrar como se entregava aquilo que fazia? Como você vivia intensamente cada momento? Como era brincar com o que você queria? Quem escolhia as brincadeiras? Você devia brincar com o que gostava... E por que agora tem que ser diferente? Resgate sua vontade de escolha, sem a interferência de ninguém. Resgate acima de tudo sua capacidade de se entregar, de ser simplesmente você mesmo, com a diferença básica que você neste momento não precisa de ninguém para lhe ditar regras, para dizer que horas deve comer, qual roupa vestir, qual sentimento deve e pode sentir. Sinta a vida, a sua vida!

“Ah, eu não sou mais criança, isso passou há muito tempo”, você deve pensar. Mas aquela criança alegre que você foi um dia ainda existe, e ela como ninguém sabe viver o momento presente! Ela tem a sensibilidade de valorizar uma flor, um dia de sol ou de chuva, um abraço, um carinho, uma xícara de chocolate em dia frio. E como era bom raspar a colher na panela em que o brigadeiro havia sido feito, lembra? Pense sobre a criança que você foi um dia, não para chorar ou se lamentar, mas para aprender a valorizar as coisas simples da vida e você, hoje um adulto, sabe que a vida é feita das “pequenas grandes” coisas, mas que o passar dos anos nos faz esquecer e sofrer. É, as pessoas nos machucam, nos decepcionam, nos ferem. Mas podemos escolher entre chorar, ficar remoendo o que aconteceu, pensando em como gostaríamos que acontecesse ou decidir ser feliz hoje, agora, neste momento. O que você escolhe?...

Por mais difícil que este momento possa ser, só depende de você o tipo de sentimento que permitirá sentir. Lembre-se que os frutos que você irá colher amanhã depende das sementes que você escolher hoje! E entre tantas sementes, que tal escolher sementes de amor, perdão, fraternidade, compaixão e libertar-se de tudo, mas tudo mesmo, aquilo que lhe machuca, fere, aprisiona? Você pode viver a alegria, ela está dentro de você, apenas adormecida por tantas limitações e manipulações que nos fizeram acreditar. Desperte, acorde para você mesmo, permitindo e comprometendo-se a viver simplesmente na verdade de quem você é realmente!

Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior.

Em busca da estabilidade

Vem se tornando mais comum a cada dia no consultório: pessoas infelizes e angustiadas porque não conseguem atingir a estabilidade. Querem casar, querem descasar. Querem um emprego, não querem mais o emprego. Querem tudo, não querem coisa alguma. Enveredam em uma cruzada de matéria e anti-matéria e terminam se perdendo em um mundo de ansiedade cega e, porque não dizer, completamente burra.

Desabam em um penhasco de desânimo porque queriam finalmente chegar em um porto de estabilidade, um mar sereno de coisas tranquilas - mas este destino é como o fim do arco-íris: quanto mais você persegue, mais ele se distancia.

- Por que nada parece dar certo, doutor? - e chora.

Fico pensando. Ofereço um lenço ou um daqueles chapéus bicudos dos filmes americanos escrito "donkey"?

Tsc tsc. Nada dá certo? Um brinde a todas as outras oportunidades que podem dar certo! A estabilidade nunca chega? Um brinde enorme ao fato de que tudo muda! Até porque, se você é daqueles que acha que só será feliz quando atingir a estabilidade, deixe-me lhe dizer algumas coisas:

A cada 3 meses, 10% do seu esqueleto se renova. Isso significa que, daqui a uns 3 anos, esses ossos que você tem aí não estarão mais aí. Serão outros ossos. Esses que sustentam seu corpo enquanto você lê este texto, bom, esses ossos serão um esqueleto do passado, urinado pelo seus rins e excretado em outros sais minerais nas suas fezes.

Uma instabilidade contínua que se transforma em estabilidade cálcica e voilá!, você está andando. Andando e carregando por aí uma pele que se renova a cada 30 dias, nutrida pelo sangue instável, que é trocado a cada 120 dias mais ou menos.

Estabilidade?
Você está em um planeta que gira sobre seu próprio eixo mais rápido que a velocidade do som (1.669 km/h versus 1.200 km/h), enquanto brinca de pique correndo em torno do sol a inacreditáveis 100.000 km/h!

De passagem
A matéria que constitui os planetas e estrelas responde por menos de 5% de toda a matéria no universo. Esta mesma matéria foi configurada para formar você, um aglomerado de moléculas baseadas em carbono que irá durar (estatisticamente) menos de 1 século.

Dentro deste século, você experimentará a tristeza, a fome, o ódio, a inveja e a arrogância, mas também tocará e será tocado pela alegria, pela satisfação, pelo amor, pelo conhecimento e pela generosidade.

O animal que nós somos não durará muito. Dentro de 150 anos, quem ainda recordava de nossa passagem por aqui também terá desaparecido, e a imensa maioria voltará para o limbo de esquecimento onde sempre esteve. Onde está a estabilidade?

Você não gosta de seu emprego desgastante mas prefere continuar nele porque lhe dá estabilidade? Legal. Assim você vai poder contar com uma renda fixa quando precisar cuidar daqueles problemas de saúde causados pelo desgaste no serviço estável. O mesmo vale para alguns casamentos.

Outro filme
Afinal de contas, quem disse que você tem que ser apenas uma única coisa a vida inteira? Se um dia não puder exercer sua profissão ou tiver que colocar uma pedra sobre aquele relacionamento, encare como um conselho de que seu papel neste filme acabou e é hora de viver um novo papel em uma nova película, quiçá mais divertida, engrandecedora e construtiva.

E acima de tudo, jamais venda sua consciência e motivação em troca de estabilidade. Não permita que a busca pela felicidade ideal deixe seus olhos cegos para toda a beleza que existe à sua volta.

Viva apenas com o mínimo (saudável) de medo, aproveite cada fração de cada segundo respeitando alguns princípios legais. Encante-se! E seja tudo que você puder ser, considerando as limitações de sua carne - não adianta querer virar profissional da NBA tendo 1.60m de altura. Mas existem bilhões e bilhões de coisas que você pode fazer neste mundo. Faça-as ontem! Faça-as todas.

Dr. Alessandro Loiola - Médico, escritor e palestrante.e-mail aloiola@brpress.net

(postado por Adri)