quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A escolha do jovem Rei Arthur

"O jovem Rei Arthur foi surpreendido pelo monarca do reino vizinho enquanto caçava furtivamente num bosque. O Rei poderia tê-lo matado no ato, pois era o castigo para quem violasse as leis da propriedade, contudo se comoveu ante a juventude e a simpatia de Arthur e lhe ofereceu a liberdade, desde que no prazo de um ano trouxesse a resposta a uma pergunta difícil.

A pergunta era: O que querem as mulheres?

Semelhante pergunta deixaria perplexo até o mais sábio, e ao jovem Arthur lhe pareceu impossível de respondê-la. Contudo aquilo era melhor do que a morte, de modo que regressou a seu reino e começou a interrogar as pessoas: a princesa, a rainha, as prostitutas, os monges, os sábios, o bobo da corte, em suma, a todos e ninguém soube dar uma resposta convincente. Porém todos o aconselharam a consultar a velha bruxa, porque somente ela saberia a resposta. O preço seria alto, já que a velha bruxa era famosa em todo o reino pelo exorbitante preço cobrado pelos seus serviços.

Chegou o último dia do ano acordado e Arthur não teve mais remédio senão recorrer a feiticeira. Ela aceitou dar-lhe uma resposta satisfatória, com uma condição: primeiro aceitaria o preço. Ela queria casar-se com Gawain, o cavaleiro mais nobre da mesa redonda e o mais intimo amigo do Rei Arthur! O jovem Arthur a olhou horrorizado: era feíssima, tinha um só dente, desprendia um fedor que causava náuseas até a um cachorro, fazia ruídos obscenos... nunca havia topado com uma criatura tão repugnante. Acovardou-se diante da perspectiva de pedir a um amigo de toda a sua vida para assumir essa carga terrível.

Não obstante, ao inteirar-se do pacto proposto, Gawain afirmou que não era um sacrifício excessivo em troca da vida de seu melhor amigo e a preservação da Mesa Redonda. Anunciadas as bodas, a velha bruxa, com sua sabedoria infernal, disse: O que realmente as mulheres querem é Serem Soberanas de suas próprias vidas!! Todos souberam no mesmo instante que a feiticeira havia dito uma grande verdade e que o jovem Rei Arthur estaria salvo. Assim foi, ao ouvir a resposta, o monarca vizinho lhe devolveu a liberdade. Porém que bodas tristes foram aquelas... toda a corte assistiu e ninguém sentiu mais desgarrado entre o alívio e a angústia, que o próprio Arthur. Gawain, se mostrou cortês, gentil e respeitoso. A velha bruxa usou de seus piores hábitos, comeu sem usar talheres, emitiu ruídos e um mau cheiro espantoso. Chegou a noite de núpcias.

Quando Gawain, já preparado para ir para a cama, aguardava sua esposa, ela apareceu como a mais linda e charmosa mulher que um homem poderia imaginar! Gawain ficou estupefato e lhe perguntou o que havia acontecido. A jovem lhe respondeu com um sorriso doce, que como havia sido cortês com ela, a metade do tempo se apresentaria horrível e outra metade com o aspecto de uma linda donzela. Então ela lhe perguntou qual ele preferiria para o dia e qual para a noite. Que pergunta cruel...Gawain se apressou em fazer cálculos... Poderia ter uma jovem adorável durante o dia para exibir a seus amigos e a noite na privacidade de seu quarto uma bruxa espantosa ou quem sabe ter de dia uma bruxa e uma jovem linda nos momentos íntimos de sua vida conjugal.

Vocês, o que teriam preferido? ... O que teriam escolhido? A escolha que fez Gawain está, mais abaixo, porém, antes tome a sua decisão. ATENÇÃO É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ SEJA SINCERO.
O nobre Gawain respondeu que a deixaria escolher por si mesma. Ao ouvir a resposta, ela anunciou que seria uma linda jovem de dia e de noite, porque ele a havia respeitado e permitido ser soberana de sua própria vida."



Pensar....

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ponto G não existe, afirmam cientistas britânicos que avaliaram 1.804 mulheres

Da BBC

Zona erógena seria mero 'fruto da imaginação'.
Pesquisa analisou gêmeas com 23 a 83 anos de idade.

Um estudo do King's College, de Londres, concluiu que o chamado ponto G - uma suposta zona erógena que, quando estimulada, provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos - pode não existir.

Depois de analisar 1.804 mulheres, o estudo não encontrou provas da existência do ponto G, supostamente um aglomerado de terminações nervosas localizado próximo ao clitóris, descrito pela primeira vez pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg em 1950.


Os cientistas acreditam que o ponto G pode ser fruto da imaginação de mulheres, estimulada por revistas e terapias sexuais.



Área com aglomerado de terminações nervosas foi descrita pela primeira vez em 1950



A pesquisa foi feita com base nas respostas dadas por mulheres, de idades de 23 a 83 anos, a um questionário. Todas eram gêmeas idênticas ou não idênticas - as gêmeas idênticas têm exatamente a mesma configuração genética, enquanto as não idênticas têm 50% dos genes em comum.


Das 56% mulheres entrevistadas que declararam ter o ponto G, a maioria era mais jovem e sexualmente mais ativa do que a média. As gêmeas idênticas demonstraram maior tendência a dar uma resposta afirmativa do que as não idênticas.


Os pesquisadores esperavam que, no caso de uma das mulheres relatar ter o ponto G, a probabilidade de sua irmã dar a mesma resposta seria mais alta, mas a tendência não foi observada, sugerindo que o ponto G pode ser apenas um mito.


 "Esse é de longe o maior estudo já realizado sobre o assunto e mostra, de forma conclusiva, que a ideia do ponto G é subjetiva", afirma Tim Spector, professor de epidemiologia genética e coautor do estudo.



 Andrea Burri, que liderou a pesquisa, disse que o resultado pode ajudar mulheres e homens que sofrem, sentindo-se inadequados, por não encontrar a procurada zona erógena. 
"Chega a ser irresponsável afirmar a existência de uma entidade que nunca foi comprovada e pressionar mulheres - e homens também", disse ela.

Estudo foi considerado falho por sexóloga que ajudou a popularizar o conceito do ponto G nos anos 70.

Mas o estudo foi considerado "falho" por outra autoridade no assunto, a sexóloga Beverley Whipple, que ajudou a popularizar o conceito do ponto G nos anos 70 graças a varios livros e a uma pesquisa tida como pioneira.



 Para Whipple, "o maior problema com essas conclusões é que gêmeas, normalmente, não têm o mesmo parceiro sexual". O estudo britânico também não levou em consideração a opinião de lésbicas e bissexuais ao analisar os efeitos de diferentes técnicas sexuais.


 Os resultados do estudo devem ser publicados nesta semana na revista especializada "The Journal of Sexual Medicine".

Fonte:
 http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1433822-5603,00.html



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Chegou o verão!

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.

Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis.

Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.

Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO
(postado por Quê)

NÃO É AMOR


Acordei assim hoje: com uma vontade imensa de falar sobre o que é realmente o amor e, por mais incrível que pareça, decidi começar com o que não é AMAR - até porque quero crer que muitos de nós conhecem melhor o que não é amor - alguns poucos se permitem viver relações para as quais estão prontos.

Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se.

AMOR É MESMO UM MIAGRE. Embora todos queiramos experimentá-lo, buscamos parceiros que não têm condições de nos mostrar o caminho? Não sabem, não conhecem o que é amar. Ignoram como é bom ter alguém por perto para compartilhar, ser e estar.

Então, ao final, como é isso? Como é viver uma relação onde cada um dá o seu melhor? O amor floresce. Cada um decide - no dia-a-dia - escolher a relação. Com é viver dessa forma? Dois inteiros, dois que querem e investem no relacionamento, trocam?

Tenho amigos e amigas que vivem em histórias absurdas - aquelas que nascem para não dar certo. E a questão é sempre a mesma: SORTE, AZAR OU ESCOLHA? O que será? Fácil falar que não damos sorte no amor quando trazemos para nossas vidas tudo o que não dá, tudo o que não funciona, tudo o que não é amor.

Qualquer coisa
Pode ser paixão, excitação, autopunição, desejo - não sei. Pode ser qualquer coisa. Mas não AMOR. Essas situações mantém-nos reféns, nos fazem infantis, desajustados. Essas escolhas nos tornam eternos infelizes, vítimas, nos colocam no chão - abaixo do asfalto, abaixo do aceitável...

O AMOR É INCONDICIONAL... Ah, essa coisa que muitos vivem por aí não, não é verdadeiramente amor... Pode ser controle, dependência, pode ser simplesmente escolha com base em crenças erradas... Aquelas mesmas que trazemos da infância e repetimos na vida adulta. Crenças como "só eu vou poder mudá-lo(a)", "ele(a) me ama, só não sabe", "está acontecendo algo - forças estranhas separam nosso amor", "ele(a) me quer - só não consegue aceitar", etc, etc.

O pior é achar que tudo isso É NORMAL. Saiba que NÃO É NORMAL. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo eminente da perda, sem dor, sem sofrimento, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano.

Normalidade
Posso lhes afirmar NÃO É NORMAL viver querendo morrer... Relações com essa dinâmica viciam. São como um THRILLER - cheias de EMOÇÃO, DE ALTOS E BAIXOS, DE PAIXÃO, VIDA E MORTE. Atraem por ser SUPER, SOBRENATURAIS, ENIGMÁTICAS... Fazem-nos viver na ilusão fora da realidade, nos esquecer da verdade, do ser, do amor verdadeiro. Enganamo-nos...

E como vocês também devem conhecer ou viver histórias parecidas, essa semana, conversando com a amiga de uma amiga, um caso me trouxe à mente como num espelho uma questão que demonstra o quanto podemos nos tornar ridículos quando no deixamos envolver em relações doentes...

Ela estava envolvida com um rapaz mais jovem - desempregado, não havia estudado, ciumento, violento, envolvido com outras mulheres, sem escrúpulos, com valores distorcidos, sem qualquer possibilidade de acompanhá-la e ao seu filho... Enfim, um problema sem tamanho... O mais incrível era ouvi-la dizendo: "MAS EU O AMO!" E, o mais complexo, ter de dizer a ela: "ISSO NÃO É AMOR! É DOENÇA! Busque ajuda. Converse com pessoas que vivem relações saudáveis. Veja como vivem. O que esperam um do outro. Como é seu dia-a-dia. Nessas relações o que há é RESPEITO, HARMONIA, DEDICAÇÃO, RESPONSABILIDADE. Há um cuidar da relação que os mantém fortes, unidos, íntegros, saudáveis. Um conviver que faz bem. Não tem soluços, não têm idas e vindas, rompimentos e voltas..."

Não foi fácil, mas arrisquei e tentei convidá-la a refletir, pensar, compreender o que estava em jogo nessa teimosia. "AMOR", comentei com ela, "é diferente do que está vivendo! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser..." É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar...

Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece...

Escolhas, sempre escolhas.

Sandra Maia

http://br.noticias.yahoo.com/s/06012010/48/entretenimento-relacionamentos-nao-amor.html


(postado por Adri)

O que Você escolhe para 2010?



Estamos começando mais um ano, e que seja repleto de aprendizagens, reflexões, acertos, perdão, sucesso, saúde, paz, amor e, principalmente, que cada um desperte para uma vida com mais consciência. Enfim, que cada um consiga aquilo que deseja, e para isso o importante é resgatarmos quem somos verdadeiramente, a nossa essência, aquela parte nossa sem manipulações, medo, culpa, que só nos faz adormecer e aprisionar.

E você, sabe o que quer para sua vida? Desejamos muito aos outros, mas será que paramos por alguns minutos e refletimos sobre o que desejamos para nós? Independente da época do ano, é importante vez ou outra analisar o rumo que estamos dando a nossa própria vida. Será que o que você está fazendo irá levá-lo a conquistar o que deseja? E o que você deseja? Não, não responda por impulso, sem refletir no que essa pergunta significa. Estou me referindo aos seus mais profundos anseios. Você consegue identificar o que gostaria que mudasse em seus relacionamentos, em seu trabalho, em sua forma de conduzir sua vida, em você mesmo? Você está feliz neste momento? Não se apresse em responder essas perguntas, mas comece a pensar um pouco mais sobre elas.

Algumas pessoas começam o ano fazendo muitas listas do que devem ou desejam fazer, mas ao final de cada ano quanto dessa lista foi realizado? O que nos leva a sermos tão exigentes, críticos, que mal conseguimos cumprir com aquilo que nos comprometemos? Será que realmente buscamos aquilo que nossa essência quer ou o que nos fizeram acreditar que deveríamos querer? Não, não é uma resposta fácil de responder. Muitos estão tão presos ao passado, com suas mágoas, ressentimentos, culpas, carregando consigo uma história de cobranças e fracassos, que se sentem cada vez mais cansados para continuar. Outros se preocupam tanto com o futuro, com planos a longo prazo, com aquilo que precisam conseguir, que não conseguem sequer pensar para aonde estão indo, simplesmente vão agindo, trabalhando muito, ocupando o tempo para, acima de tudo, não sentirem. E o momento presente parece nunca existir. Sim, o passado é importante para entendermos nossa história, nossos sentimentos, uma parte importante de nossa vida, e muitas vezes vivemos as conseqüências das escolhas feitas lá atrás, mas uma vez compreendida a lição de tudo que passamos, superamos, e acima de tudo, o que aprendemos, podemos nos permitir estar apenas no momento presente. E o futuro? Claro que também é importante, há planos que devem ser feitos agora para que possamos alcançar algo, mas aquilo que iremos colher será determinado pelas escolhas feitas agora, no momento presente. E por que estamos sempre nos amanhã? Porque nos deixamos contaminar pela velocidade da tecnologia e informação e queremos sempre bater nosso próprio recorde, fazendo cada vez mais coisas em menos tempo. E o que conseguimos com isso, além de estresse, ansiedade, e consequentes sintomas e doenças? Não está na hora de refletirmos de outra forma e descobrirmos que somos nós o maior agente de nossa cura e felicidade?

Você já exercitou ficar um pouco mais neste momento? Faça isso agora... por alguns segundos deixe todas suas preocupações de lado, tranquilize sua mente e seu coração... observe todo seu corpo... está tenso ou relaxado? Sua testa está contraída, seus lábios tensos, a arcada superior e inferior de seus dentes estão cerradas? E seus ombros? Solte cada músculo de seu corpo... solte seus ombros, deixe-os cair... Observe sua respiração... está ofegante ou tranquila? Respire sem pressa... E seus batimentos cardíacos... estão em ritmo acelerado? Quanta tensão! Relaxe... faça isso, são apenas alguns segundos e perceba a diferença!

Agora procure se lembrar de um momento feliz... pode ser de quando você era criança... brincando... com o que você brincava? Sua infância foi triste, infeliz? Mesmo se teve muita tristeza, ainda assim você teve algum momento de alegria. Lembre-se e traga aquele sentimento para o momento presente, você consegue. Deixe que o contagie! Com certeza você deve estar com um leve sorriso em seu rosto... Você consegue se lembrar como se entregava aquilo que fazia? Como você vivia intensamente cada momento? Como era brincar com o que você queria? Quem escolhia as brincadeiras? Você devia brincar com o que gostava... E por que agora tem que ser diferente? Resgate sua vontade de escolha, sem a interferência de ninguém. Resgate acima de tudo sua capacidade de se entregar, de ser simplesmente você mesmo, com a diferença básica que você neste momento não precisa de ninguém para lhe ditar regras, para dizer que horas deve comer, qual roupa vestir, qual sentimento deve e pode sentir. Sinta a vida, a sua vida!

“Ah, eu não sou mais criança, isso passou há muito tempo”, você deve pensar. Mas aquela criança alegre que você foi um dia ainda existe, e ela como ninguém sabe viver o momento presente! Ela tem a sensibilidade de valorizar uma flor, um dia de sol ou de chuva, um abraço, um carinho, uma xícara de chocolate em dia frio. E como era bom raspar a colher na panela em que o brigadeiro havia sido feito, lembra? Pense sobre a criança que você foi um dia, não para chorar ou se lamentar, mas para aprender a valorizar as coisas simples da vida e você, hoje um adulto, sabe que a vida é feita das “pequenas grandes” coisas, mas que o passar dos anos nos faz esquecer e sofrer. É, as pessoas nos machucam, nos decepcionam, nos ferem. Mas podemos escolher entre chorar, ficar remoendo o que aconteceu, pensando em como gostaríamos que acontecesse ou decidir ser feliz hoje, agora, neste momento. O que você escolhe?...

Por mais difícil que este momento possa ser, só depende de você o tipo de sentimento que permitirá sentir. Lembre-se que os frutos que você irá colher amanhã depende das sementes que você escolher hoje! E entre tantas sementes, que tal escolher sementes de amor, perdão, fraternidade, compaixão e libertar-se de tudo, mas tudo mesmo, aquilo que lhe machuca, fere, aprisiona? Você pode viver a alegria, ela está dentro de você, apenas adormecida por tantas limitações e manipulações que nos fizeram acreditar. Desperte, acorde para você mesmo, permitindo e comprometendo-se a viver simplesmente na verdade de quem você é realmente!

Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior.

Em busca da estabilidade

Vem se tornando mais comum a cada dia no consultório: pessoas infelizes e angustiadas porque não conseguem atingir a estabilidade. Querem casar, querem descasar. Querem um emprego, não querem mais o emprego. Querem tudo, não querem coisa alguma. Enveredam em uma cruzada de matéria e anti-matéria e terminam se perdendo em um mundo de ansiedade cega e, porque não dizer, completamente burra.

Desabam em um penhasco de desânimo porque queriam finalmente chegar em um porto de estabilidade, um mar sereno de coisas tranquilas - mas este destino é como o fim do arco-íris: quanto mais você persegue, mais ele se distancia.

- Por que nada parece dar certo, doutor? - e chora.

Fico pensando. Ofereço um lenço ou um daqueles chapéus bicudos dos filmes americanos escrito "donkey"?

Tsc tsc. Nada dá certo? Um brinde a todas as outras oportunidades que podem dar certo! A estabilidade nunca chega? Um brinde enorme ao fato de que tudo muda! Até porque, se você é daqueles que acha que só será feliz quando atingir a estabilidade, deixe-me lhe dizer algumas coisas:

A cada 3 meses, 10% do seu esqueleto se renova. Isso significa que, daqui a uns 3 anos, esses ossos que você tem aí não estarão mais aí. Serão outros ossos. Esses que sustentam seu corpo enquanto você lê este texto, bom, esses ossos serão um esqueleto do passado, urinado pelo seus rins e excretado em outros sais minerais nas suas fezes.

Uma instabilidade contínua que se transforma em estabilidade cálcica e voilá!, você está andando. Andando e carregando por aí uma pele que se renova a cada 30 dias, nutrida pelo sangue instável, que é trocado a cada 120 dias mais ou menos.

Estabilidade?
Você está em um planeta que gira sobre seu próprio eixo mais rápido que a velocidade do som (1.669 km/h versus 1.200 km/h), enquanto brinca de pique correndo em torno do sol a inacreditáveis 100.000 km/h!

De passagem
A matéria que constitui os planetas e estrelas responde por menos de 5% de toda a matéria no universo. Esta mesma matéria foi configurada para formar você, um aglomerado de moléculas baseadas em carbono que irá durar (estatisticamente) menos de 1 século.

Dentro deste século, você experimentará a tristeza, a fome, o ódio, a inveja e a arrogância, mas também tocará e será tocado pela alegria, pela satisfação, pelo amor, pelo conhecimento e pela generosidade.

O animal que nós somos não durará muito. Dentro de 150 anos, quem ainda recordava de nossa passagem por aqui também terá desaparecido, e a imensa maioria voltará para o limbo de esquecimento onde sempre esteve. Onde está a estabilidade?

Você não gosta de seu emprego desgastante mas prefere continuar nele porque lhe dá estabilidade? Legal. Assim você vai poder contar com uma renda fixa quando precisar cuidar daqueles problemas de saúde causados pelo desgaste no serviço estável. O mesmo vale para alguns casamentos.

Outro filme
Afinal de contas, quem disse que você tem que ser apenas uma única coisa a vida inteira? Se um dia não puder exercer sua profissão ou tiver que colocar uma pedra sobre aquele relacionamento, encare como um conselho de que seu papel neste filme acabou e é hora de viver um novo papel em uma nova película, quiçá mais divertida, engrandecedora e construtiva.

E acima de tudo, jamais venda sua consciência e motivação em troca de estabilidade. Não permita que a busca pela felicidade ideal deixe seus olhos cegos para toda a beleza que existe à sua volta.

Viva apenas com o mínimo (saudável) de medo, aproveite cada fração de cada segundo respeitando alguns princípios legais. Encante-se! E seja tudo que você puder ser, considerando as limitações de sua carne - não adianta querer virar profissional da NBA tendo 1.60m de altura. Mas existem bilhões e bilhões de coisas que você pode fazer neste mundo. Faça-as ontem! Faça-as todas.

Dr. Alessandro Loiola - Médico, escritor e palestrante.e-mail aloiola@brpress.net

(postado por Adri)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O amor é cego?


A notícia, em determinado periódico eletrônico, apresentou um conhecimento muito interessante.

Dizia que cientistas britânicos concluíram que os sentimentos amorosos podem levar à supressão da atividade nas áreas do cérebro que controlam o pensamento crítico.

A investigação dos especialistas londrinos demonstra que, quando ficamos mais próximos de uma pessoa, o cérebro decide que a necessidade de avaliar o seu caráter e personalidade é menor.

Os sentimentos suprimem a atividade neurológica relacionada com a avaliação social crítica dos outros e as emoções negativas.

O fenômeno acontece não só no amor romântico, mas também no amor maternal.

A equipe de pesquisadores analisou a atividade cerebral de 20 jovens mães quando viam fotos de seus filhos, de crianças que conheciam e de amigos adultos.

Os padrões de atividade cerebral registrados foram muito parecidos aos já identificados no estudo relativo aos efeitos do amor romântico.

O que surpreendeu os estudiosos, em ambas análises, foi a revelação de que há redução dos níveis de atividade nos sistemas necessários para fazer julgamentos negativos.

Um fenômeno muito importante, indicam os especialistas, já que tanto o amor romântico como o amor maternal são vitais para a perpetuação da espécie humana.

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Existe lente mais bela e segura para nossos olhos, do que a lente do amor?

Diz-se que o amor é cego... Eis um grande engano, pois vamos percebendo com o tempo que, em verdade, cegos somos nós com nossos rótulos, com nossos pré-julgamentos e preconceitos.

O amor sempre enxergou bem. Nós não sabíamos.

O amor enxerga com os olhos de Deus, através dos olhos da realidade espiritual da vida, e não com as lentes pobres do mundo.

Que importância tem as imagens exteriores, para quem ama?

Somente os materialistas – que se perdem seguidamente neste mundo – dão tanto valor às embalagens, às aparências.

Que direito temos nós de fazer comentários como: Não sei como ela, tão bela, se apaixonou por alguém assim, tão normal ou desajeitado – referindo-se à beleza exterior.

Se tais questões ainda nos surpreendem, ainda nos incomodam, é sinal que ainda não conhecemos o amor e sua visão pura.

Temos esta visão límpida quando nossos filhos nascem, enrugados, feinhos por vezes, e nós, os pais, só enxergamos beleza, encanto.

Que visão é essa senão a do amor?

Nesse momento, a explicação do sentir poderia ser:

Diante da beleza de uma nova vida, que veio através de mim, que tem a minha genética, como poderia encontrar algo feio ou desagradável aos olhos?

Se esse fosse sempre nosso ponto de partida, analisaríamos a vida de forma diversa.

Que importa se não temos os padrões de beleza atuais, se temos vida em abundância por dentro, se amamos, se somos pessoas de bem?

Que importância teria a beleza exterior de um Chico Xavier, de um Gandhi, de uma Madre Teresa?

Certamente são almas belíssimas, de uma beleza que fica, que não envelhece, que não adoece.

Dessa forma, pensemos na beleza de nosso coração, na alegria de viver, nos olhos acesos pelo amor.

O amor enxerga, sim, muito bem...

Redação do Momento Espírita, com base em reportagem do jornal português Diário digital de 14.06.2004.

(postado por Adri)

Nunca imaginei um dia

Já que é improvável que 2010 seja diferente de qualquer outro ano, que a novidade sejamos nós.

Até alguns anos atrás, eu costumava dizer frases como "eu jamais vou fazer isso" ou "nem morta eu faço aquilo", limitando minhas possibilidades de descoberta e emoção. Não é fácil libertar-se do manual de instruções que nos autoimpomos. Às vezes, leva-se uma vida inteira, e nem assim conseguimos viabilizar esse projeto. Por sorte, minha ficha caiu há tempo.

Começou quando iniciei um relacionamento com alguém completamente diferente de mim, diferente a um ponto radical mesmo: ele, por si só, foi meu primeiro "nunca imaginei um dia". Feitos para ficarem a dois planetas de distância um do outro. Mas o amor não respeita a lógica, e eu, que sempre me senti tão confortável num mundo planejado, inaugurei a instabilidade emocional na minha vida. Prendi a respiração e dei um belo mergulho.

A partir daí, comecei a fazer coisas que nunca havia feito. Mergulhar, aliás, foi uma delas. Sempre respeitosa com o mar e chata para molhar os cabelos, afundei em busca de tartarugas gigantes e peixes coloridos no mar de Fernando de Noronha. Traumatizada com cavalos (por causa de um equino que quase me levou ao chão quando eu tinha oito anos), participei da minha primeira cavalgada depois dos 40, em São Francisco de Paula. Roqueira convicta e avessa a pagode, assisti a um show do Zeca Pagodinho na Lapa. Para ver o Ronaldo Fenômeno jogar ao vivo, me inflitrei na torcida do Olímpico num jogo entre Grêmio e Corinthians, mesmo sendo colorada. Meu paladar deixou de ser monótono: comecei a provar alimentos que nunca havia provado antes. E muitas outras coisas vetadas por causa do "medo do ridículo" receberam alvará de soltura. O ridículo deixou de existir na minha vida.

Não deixei de ser eu. Apenas abri o leque, me permitindo ser um "eu" mais amplo. E sinto que é um caminho sem volta.

Um mês atrás participei de outro capítulo da série "Nunca imaginei um dia". Viajei numa excursão, eu que sempre rejeitei essa modalidade turística. Sigo preferindo viajar a dois ou sozinha, mas foi uma experiência fascinante, ainda mais que a viagem não tinha como destino um país do circuito Elizabeth Arden (Paris-Londres-Nova York), mas um país africano, muçulmano e desértico. Aliás, o deserto de Atacama, no Chile, será meu provável "nunca imaginei um dia" de 2010.

E agora cometi a loucura jamais pensada, a insanidade que nunca me permiti, o ato que me faria merecer uma camisa-de-força: eu, que nunca me comovi com bichos de estimação, adotei um gato de rua. Pode colocar a culpa no espírito natalino: trouxe um bichano de três meses pra casa, surpreendendo minhas filhas, que já haviam se acostumado com a ideia de ter uma mãe sem coração. E o que mais me estarrece: estou apaixonada por ele.

Ainda há muitas experiências a conferir: fazer compras pela internet, andar num balão, cozinhar dignamente, me tatuar, ler livros pelo kindle, viajar de navio e mais umas 400 coisas que nunca imaginei fazer um dia, mas que já não duvido. Pois tem essa também: deixei de ser tão cética.

Martha Medeiros

(postado por Adri)

Propósito de Ano Novo



Estamos em 2010! Não é impressionante como mais um ano se passou sem que nos déssemos conta?


Gostando ou não de vibrar com os chavões populares que dizem que o tempo está muito acelerado, quando nos deparamos com mais um início de ano, somos forçados a concordar que isso é um fato.

No meio esotérico, desde a convergência harmônica em 1987 a questão tempo/aceleração já é comentada e observada sendo que nos últimos anos esse movimento se tornou ainda mais forte. Racionalmente podemos pensar que se trata de um acúmulo de trabalho do mundo capitalista onde vivemos, podemos também imaginar que foi o avanço da informática, da telefonia que ao mesmo tempo aproximou as pessoas, encurtou distâncias e nos jogou para múltiplas funções ao mesmo tempo. Sim, porque hoje atendemos o telefone, fazemos reuniões e conferências com pessoas do outro lado do mundo, respondemos e mails, trabalhamos em vários arquivos simultaneamente, num dia que continua tendo 24hs. Enfim, tudo isso é suficiente para justificar uma idéia de um tempo mais corrido, mas ninguém vive apenas de trabalho. Todos nós temos vidas pessoais, desafios amorosos, relações afetivas que precisam de cuidados, isso sem falar de nossos próprios conflitos interiores.

Assim, quando nos deparamos com um novo ano, com um reinício, devemos aproveitar para colocar nossos pensamentos em ordem. E o primeiro movimento importante para fazer as coisas acontecerem com um certo controle e harmonia em nossa vida é ver o que é prioridade.

Se a prioridade é um amor de verdade, um relacionamento construtivo ou mesmo analisar sua situação afetiva. OK. Será aí que você deverá colocar foco. Tenha coragem e invista numa auto-avaliação, numa terapia, em olhar para essa questão de forma corajosa e lúcida fazendo por você o melhor que possa ser feito. Claro que muitas coisas não dependem de nós, mas muitas questões às vezes aparentemente insolúveis podem ter um direcionamento diferente se abrirmos a mente e o coração.

Se seu ponto é profissional vale o mesmo conselho. Invista em reavaliar a situação antes de tomar uma atitude que se refletirá nos meses e até anos seguintes. Como 2010 terá um impulso radiante do Arcano de número 10 “A roda da Fortuna” todo avanço será favorável. Mas compreenda bem que avanço favorável também pode levar ao término de situações desgastantes e sofridas.

Os mentores avisam que até 2012 muitas energias colaborarão para a tomada de consciência que é esperada desta humanidade. 2011, por exemplo, nos trará o Arcano 11 “A força” cobrando autodomínio, lucidez frente aos conflitos, inclusive, nas questões pessoais e familiares. 2012 com a regência do Arcano 12 “O enforcado”, finalmente, nos direcionará para o desapego, a necessidade do sacrifício voluntário e de deixar fluir para alcançar a libertação. Muita coisa já foi feita no sentido deste despertar. Resta saber se você está em dia com os seus propósitos.

No nível pessoal, o que vamos observar é um avanço da consciência, um impulso em entender o que é esperado de nós, mas para tudo é preciso olhos para ver. É preciso se abrir a uma percepção maior da vida.

Se você está sofrendo por algum motivo, saiba que não é mais tempo de deixar como está. Deixar acontecer sem fazer nada é muito diferente do deixar fluir espiritualmente. Cada um tem seu pedaço, seu trabalho pessoal, seus desafios. Cada um de nós tem uma função única na vida e na sociedade.

Se você está bem, muitos à sua volta também estarão favorecidos pelo seu bem-estar. Se você está fechado, sofrendo, aqueles que estão próximos, certamente também partilham da sua vibração, pois os espíritos fazem parte de uma mesma egrégora, de uma mesma família.

Assim, amigo leitor, tenha coragem e desate seus nós. Abra seus caminhos e corajosamente modifique o que for necessário para seu avanço sabendo que você faz toda a diferença na sua vida.


Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br

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(postado por Adri)